As técnicas e etapas da mediação, a mediação comunitária e popular, o papel e perfil do mediador foram temas abordados pela facilitadora Vera Leonelli na Oficina de Mediação de Conflitos realizada nesse sábado (31/05), no Centro Social Urbano do Nordeste de Amaralina. Casos típicos de mediação foram relatados pela cientista social, Raimunda Oliveira de Souza que, por cerca de cinco anos, atuou como mediadora no Escritório Popular de Mediação mantido pelo Juspopuli no bairro da Palestina (Salvador), ofereceu aos participantes as experiências vividas, dificuldades e soluções encontradas para pacificar as relações na comunidade.

Em introdução ao tema da oficina, Vera Leonelli destacou a busca por efetivar a cidadania e dignidade da pessoa humana como fundamentos do Estado Democrático de Direito, assegurados no Brasil pelo art. 1º, incisos II e III da Constituição Federal, e pela adesão do país à Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Após elencar os direitos individuais civis e políticos, os direitos sociais e coletivos e os direitos difusos, o foco passou a ser as ferramentas da mediação, preparando para o treinamento em que cada participante assumiu um papel na mesa de mediação. Após as simulações, os participantes analisaram o desempenho de cada, na simulação, à luz das técnicas da mediação. 

No próximo dia 07 de junho será o terceiro encontro da Oficina de Direitos Humanos e Mediação Popular de Conflitos para Convivência Comunitária Sustentável, que foi dividida em quatro encontros de seis horas. Promovida pelo Juspopuli – Escritório de Direitos Humanos, em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia, a oficina integra o Termo de Fomento nº 021/2024, viabilizado com recursos oriundos de Emenda Parlamentar da deputada federal Lídice da Mata.